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Características principais

Marca
Indiana
Modelo
caixa om em metal
Comprimento x Largura x Altura
17.8 cm x 12.5 cm x 6 cm

Outras características

  • Material: madeira indiana

  • Com tampa: Sim

Descrição

PRODUTO NOVO

Caixa retangular em madeira indiana com simbolo OM.
Possui no centro da tampa o símbolo OM em metal.

Ideal para guardar objetos e organizar suas coisas.
Pode ser utilizada como porta treco, porta joias ou organizador.
Linda peça decorativa.
Deixe sua casa organizada e bonita.
Uma peça diferente e exclusiva.
Um toque de charme na sua casa.
Para comprar, para presentear, para colecionar.

Dimensões: L=17,8 cm A=6 cm P=12,5 cm
Peso: 368 g

REF - caixa_EE


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CURIOSIDADE
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Om - o início, o fim e o meio.
Para compreendermos o poder do mantra mais citado e cantado dentro da filosofia do yoga, devemos fazer uma volta ao princípio da formação do Universo. Antes de haver vida neste planeta, passamos por uma grande transformação cósmica, onde uma forte explosão (Big Bang) do “átomo primordial” deu origem ao que hoje conhecemos como mundo. Esta dança cósmica (Shiva Tandava) é proveniente de uma vibração primordial, que a tudo permeia.Esta vibração está presente em toda matéria a nossa volta, assim como dentro de nós e, por se tratar de uma vibração física, se manifesta sonoramente. Através do entendimento de que os sons são originários da vibração dos objetos, os sábios indianos criaram o conceito de “Nada Brahma”, o qual podemos entender como: “toda criação, todo Universo é som”. É creditada a sábios videntes (Rishis) a audição deste som sagrado ouvido em estado de meditação profunda. A este som atribuímos à sílaba sagrada OM.
Esta sílaba linguísticamente é considerada “aquilo que protege, sustenta” (rakshati). É indissolúvel (akshara), tornando-se o mantra mais poderoso do hinduísmo por representar o corpo sonoro do Absoluto (Shabda Brahman).Este mantra também é designado como “aquele que conduz à outra margem”. Usado no princípio de todos os rituais, sua principal função é conduzir à realização, libertando-nos da prisão mental.
Ao entoarmos o mantra Om entramos em contato com a natureza original e nos conectamos com esta poderosa vibração que existe em todas as formas da natureza, desta maneira nos tornando uno com o todo que nos cerca, nos fundindo com a realidade suprema (Nada Brahman). Talvez seja essa a meta do yoga: dissolvermo-nos do nosso pequenino eu (individual) mergulhando em nossa unidade (universal).
Existe uma classe especial de mantras, denominadas por ‘mantras-semente’, que são constituídas por monossílabas e que representam a complexa natureza das energias elementares ou das divindades. Estas poderosas monossílabas são as raízes do poder do discurso e produzem ecos em todos os aspectos da manifestação. Acredita-se que a linguagem primordial tenha sido produzida a partir destas onomatopéias e que foi essencialmente monossilábica. As sílabas que expressam as forças elementares da Natureza (Prâkriti) são os verdadeiros nomes das divindades e das suas imagens. Os deuses estão obrigados a responder a estes sons. Como mantra raiz, dele variam-se todos os outros mantras que conhecemos atualmente. Seu som original é o resultado de três letras: A U M; estas três letras representam (segundo a Maitri Upanishad) os três estados de consciência: vigília, sono e sonho.
No Advaita Vedânta, o aspecto tripartido do som AUM é usado para representar os três estados de consciência:
A Vigília
U Sonho
M Sono profundo
A repetição do som AUM em forma de mantra e em meditação permitirá atingir um estado de concentração em que tal som absorve ou elimina todos os pensamentos, a mente fica idêntica ao som AUM. Isto significaria, em princípio, que quando o som AUM cantado na mente subsiste, todos os pensamentos deveriam cessar e o som AUM desaparecer. O silêncio resultante representaria a realização. O Om é, assim, o mais importante de todos os mantras, designado por maha mantra, cuja meditação pode abrir, efetivamente, as portas para se alcançar o samadhi. Estas considerações são confirmadas pelas escrituras. Na Atharva-Shikhâ Upanishad é referido que se deve meditar na sílaba Om, símbolo do Supremo Absoluto (Brahma), onde é também feita referência para as suas quatro partes. Na Amrita-Bindu Upanishad é referido que só a parte silenciosa do som M leva ao inaudível, à morada invisível, à realidade última. O poder desta sílaba sagrada está em expandir nossa compreensão do todo que nos cerca, onde saímos um pouco da nossa individualidade egocêntrica e passamos a interagir com cada pessoa como parte fundamental da criação.